Muricy só administra os desfalques no São Paulo

Josué suspenso por conta do terceiro cartão amarelo – Aloísio e Mineiro com os tornozelos baleados. Um desfalque certo e duas dúvidas para o técnico Muricy Ramalho definir o time que enfrenta a Ponte Preta, amanhã à noite (20h30), no Morumbi.

Situação que não é novidade para ele. Afinal de contas, em 31 rodadas do Campeonato Brasileiro, o treinador são-paulino conseguiu repetir a mesma escalação somente duas vezes. O que não impediu o Tricolor de se manter líder.

‘Num campeonato longo é sempre complicado, não tem jeito, é assim mesmo’, comenta Muricy, escaldado.

As duas situações em que a escalação foi mantida foram nos jogos contra Ponte Preta e Santos, quando o Tricolor ainda se dividia entre Brasileirão e Libertadores; e, mais recentemente, contra Vasco e Fluminense. No resto, sempre foi preciso mexer em uma peça ou outra.

Tanto que 33 atletas já foram utilizados. Entre eles, jogadores que nem mais estão no clube, como o zagueiro Lugano (na Turquia) o lateral Fábio Santos (no Japão) e o atacante Ricardo Oliveira (na Itália).

‘É o preço que se paga por jogar sempre no limite, sempre correndo atrás da vitória. A parada da Copa do Mundo também fez com que as equipes se preparassem melhor e que a pegada continuasse forte. Pode ver que não tem ninguém meio morto, mesmo com a temporada chegando ao fim’, emendou o comandante tricolor.

Muricy até comemora por não ter sofrido mais com desfalques – principalmente pela bruxa das lesões musculares não ter dado as caras pelos lados do CT da Barra Funda. ‘Felizmente, não tivemos problemas com contusões. Só com cartões. Aí não tem jeito.

No total, o São Paulo já recebeu 89 cartões amarelos – é o quinto dentre os times mais indisciplinados do Brasileirão. O líder é o Goiás, com 105 advertências. E ainda pode piorar, já que quatro titulares estão ‘pendurados’: Aloísio, Leandro, Mineiro e Souza.

Mas Muricy nem pensa em mudar ainda mais o time só para guardar esses atletas para o clássico decisivo contra o Santos, domingo, na Vila.

‘Não gosto dessa história de orientar os jogadores sobre cartão. Nossa dificuldade, agora, é a Ponte Preta. Tenho que deixar que eles joguem à vontade e continuar administrando os problemas’, avisa.

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