Para sobreviver como técnico do São Paulo, Muricy Ramalho terá que se adaptar a uma palavra que não admitia utilizar até a eliminação da Taça Libertadores: mudança. Muricy já não é unanimidade entre dirigentes são-paulinos desde o ano passado – o título brasileiro, porém, ajudou a conter críticas – mas hoje, se ainda permanece no cargo, é por convicção do presidente Juvenal Juvêncio.

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Mexer no time, fazendo ajustes à equipe que vem demonstrando dificuldades de se impor em campo, e até mudar o estilo turrão da sua personalidade ajudariam a reverter o quadro de descrédito em relação ao seu desempenho.

Talvez por excesso de confiança ou até uma pitada de ingenuidade Muricy reiterava que, mesmo em caso de eliminação na competição continental, nada mudaria no São Paulo. Ledo engano. As mudanças estão mesmo por vir. A única pessoa que foi firme no posicionamento de não dispensar Muricy foi Juvêncio, que sempre reitera o caráter e a dedicação do técnico

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