O técnico do São Paulo, Muricy Ramalho, afirma que, apesar de coincidir com a disputa da Libertadores, o time entrará no Campeonato Paulista com o objetivo de vencer. Mas acredita que a tarefa não será fácil, principalmente pela falta de informações sobe Guaratinguetá, Rio Claro, Barueri e Sertãozinho, equipes que subiram da Série A-2 e nunca enfrentaram o campeão brasileiro. A estréia será contra um deles, o Sertãozinho, fora de casa, no dia 18 de janeiro.
"Será uma competição diferente porque não conhecemos alguns times que subiram agora. Vamos sofrer um pouco no começo pela falta de informação, mas todos vão passar por isso. Vamos nos informar para não sermos surpreendidos", explica o treinador, que admite um estilo parecido como outro técnico vitorioso, mas em outra modalidade: Bernardinho Rezende, treinador da seleção brasileira masculina de vôlei, bicampeã mundial.
"Eu sou o Bernardinho do futebol", confessa Muricy, com certo orgulho. "Não é nenhum demérito ser comparado a ele. Pelo contrário, é uma grande satisfação, pois é um cara vencedor. Fico muito contente", diz o treinador são-paulino, em alta após o título brasileiro.
Muricy, de fato, tem muito de Bernardinho. Ambos são perfeccionistas, exigem sempre o melhor de seus atletas e não admitem falta de concentração, mesmo que a partida esteja praticamente decidida. "Trabalhamos muito e colhemos os frutos", afirma Muricy, que finalmente saiu de férias nesta sexta-feira, depois de um ano cansativo e de alegrias, mas também de frustrações, como o vice-campeonato da Libertadores. "Agora vou para o mato.
