Entre os dez municípios que mais criaram empregos formais no período acumulado entre os meses de janeiro e agosto deste ano oito são cidades do interior. Desde o início do ano, as cidades do interior criaram 55,8 mil empregos formais, do total de 84,1 mil gerados no Estado, durante os oito meses. Curitiba, Pinhais e Maringá foram as três cidades que mais criaram empregos formais no período.
Os números são de um estudo realizado pela Secretaria do Trabalho, Emprego e Promoção Social, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego (Caged). ?Curitiba lidera em número de empregos criados, mas podemos comprovar, através do estudo, que os empregos se distribuem entre cidades menores do interior do Estado?, explica o secretário Nerone. ?Isso é, sem dúvida, reflexo de políticas de trabalho voltadas para a população de todo o Estado?, completa o secretário.
Entre as cidades do interior colocadas entre os dez com melhor desempenho, cinco delas têm menos de 40 mil habitantes, e são municípios considerados de pequeno porte, diz Nerone.
Segundo ele, a cidade de Paraíso do Norte é um exemplo. De acordo com o censo IBGE-2000, a cidade, sétima que mais criou empregos durante o período do estudo, tem uma população total de 9,7 mil habitantes e 4,8 mil trabalhadores economicamente ativos. De janeiro a agosto, o município abriu 1,9 mil novos postos de trabalho. Outro município, também classificado como de pequeno porte, que teve bom desempenho até agosto de 2006 foi Jandaia do Sul. Lá, vivem 19,6 mil pessoas e a População Economicamente Ativa (PEA) é de 10,1 mil trabalhadores. Entre os meses de janeiro a agosto deste ano foram gerados 1,8 mil empregos no município.
Dados do estudo também mostram que o salário médio dos trabalhadores admitidos em Paraíso do Norte, no período acumulado, chegou a R$ 633,46. Em Jandaia do Sul, o salário médio pago foi de R$ 431,60.
Para realização do estudo, os números de empregos criados considerados são o saldo das contratações feitas entre janeiro e agosto menos os demitidos durante o período.
