O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, não precisou forçar as portas para entrar na embaixada do país em Brasília, mas por lá não encontrou os diplomatas que deveriam recebê-lo.
O embaixador Victor Manuel Lozano Urbina, que se internou no Hospital das Forças Armadas (HFA) antes de Zelaya chegar ao Brasil, permanece sob cuidados médicos e incomunicável. A outra diplomata hondurenha, Edna Rossina, não deu notícias e não apareceu, desde ontem, na embaixada.
Zelaya só pôde entrar na embaixada, uma casa no Lago Sul, bairro nobre de Brasília, porque a secretária de Urbina, Maria, abriu as portas para a comitiva do presidente deposto. Zelaya passou apenas 30 minutos na embaixada, território hondurenho em Brasília. Entrou e saiu sem falar com a imprensa.