Pouco antes da divulgação de ontem, com novos documentos e informações sobre os bastidores da diplomacia dos Estados Unidos, o grupo ativista WikiLeaks disse ter sofrido um ataque que paralisou seu site e sistemas. “Neste momento estamos sob um ataque em massa que bloqueou a distribuição de nosso sinal”, informou o WikiLeaks.
A suposta ofensiva hacker, porém, não impediu que cinco veículos de imprensa nos EUA e na Europa divulgassem suas primeiras reportagens sobre os mais de 250 mil documentos secretos. Segundo documentos vazados pelo Wikileaks e publicados no jornal britânico The Guardian, o rei Abdullah da Arábia Saudita pediu aos Estados Unidos para atacar o Irã e destruir seu programa nuclear.
O site WikiLeaks ganhou notoriedade em outubro, quando mais de 390 mil documentos secretos sobre a Guerra do Iraque foram revelados. Concluiu-se que mais de 190 mil civis morreram. Em junho, o site já havia apresentado 90 mil documentos secretos sobre as operações no Afeganistão.