Mesmo com problemas na internet causados pelos terremotos – a luz e o sistema de telefonia também funcionavam de forma intermitente -, a população do Haiti encontrou nas redes sociais da web, especialmente no microblog Twitter, um meio de informar parentes no exterior, ajudar outros haitianos com informações, pedir ajuda ou mesmo mostrar desespero. Os primeiros relatos, fotos e vídeos, na terça-feira à noite, chegaram antes que as agências de notícias conseguissem informações mais precisas sobre a tragédia. Esses testemunhos e imagens foram reproduzidos em sites noticiosos pelo mundo afora.

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“Estou na frente de casa vendo meu carro balançar. A casa está indo abaixo”, relatou a usuária @isabelleMorse. “As pessoas estão desesperadas e gritando… Muitas delas, em grupos grandes, cantam e rezam”, relatou @RAMHaiti. O uso intensivo da internet tornou-se comum em grandes tragédias como a do Haiti. Primeiro, vêm os lamentos. Aos poucos, a comoção ganha corpo: começa com a adoção de um símbolo, até virem manifestações para reunir informações e tentar ajudar as vítimas.

No Brasil, após a tragédia, o site de relacionamentos Orkut foi o principal canal de informações. Em outro, no Facebook, duas comunidades tornaram-se a grande fonte de informações sobre o Haiti. Como a rede social é muito popular na América Central, muitos aproveitaram para procurar por notícias de conhecidos.

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