A viúva adolescente de um militante do norte do Cáucaso é suspeita de ser uma das mulheres responsáveis pelos atentados suicidas a bomba em duas estações do metrô de Moscou na segunda-feira, informou hoje o jornal russo Kommersant.
Segundo o jornal, Dzhennet Abdurakhmanova, de 17 anos, era casada com um líder islâmico do Daguestão, Umalat Magomedov, que foi morto por forças de segurança russas em dezembro do ano passado.
O número de vítimas fatais no atentado do início da semana na capital russa subiu para 40 nesta sexta-feira, com a morte de um dos hospitalizados. Pelo menos outras 90 pessoas ficaram feridas no ataque.
Sem citar fontes, o jornal publicou que a outra suicida teria sido Markha Ustarkhanova, de 20 anos, viúva de outro líder militante, morto em outubro de 2009 durante uma tentativa de assassinato do presidente da Chechênia, Ramzan Kadyrov, que conta com o apoio do governo russo.
Na última quarta-feira, 12 pessoas morreram em dois outros atentados suicidas no Daguestão, região autônoma do norte do Cáucaso. As informações são da Associated Press.