Vítimas em Acapulco foram mortas por cartel Sinaloa

A polícia encontrou neste sábado os corpos de 15 homens assassinados, 14 deles decapitados, em uma rua perto de um shopping center em Acapulco, no Estado de Guerrero, no México. Segundo os policiais, sinais escritos à mão foram deixados com os corpos, uma característica comum dos cartéis de drogas do México. Os corpos foram achados em uma área não frequentada por turistas e as vítimas pareciam ter cerca de 20 anos.

Os sinais deixados com os corpos foram assinados por “pessoas de El Chapo”, uma referência ao cartel Sinaloa, liderado pelo traficante Joaquin “El Chapo Guzmán”, disse Fernando Monreal Leyva, diretor da polícia investigativa do Estado de Guerrero. As mensagens indicaram que as vítimas foram mortas aparentemente pelo cartel por tentarem invadir a área de atuação da quadrilha e extorquir moradores.

Os cartéis de drogas do México têm decapitado cada vez mais suas vítimas em uma mostra macabra de força, mas o grupo de vítimas de decapitação encontrado hoje foi o maior dos últimos anos.

Em 2008, um grupo de 12 corpos decapitados foi encontrado nas proximidades de Mérida, a capital de Yucatán. No mesmo ano, nove corpos de homens decapitados foram achados em Chilpancingo, capital do Estado de Guerrero.

Acapulco tem sido palco de ferozes batalhas entre gangues de traficantes, e este fim de semana teve um início sangrento, com 27 pessoas sendo mortas desde a noite de sexta-feira, declarou Leyva. Pelo menos 30.196 pessoas morreram em razão da violência relacionada às drogas desde que o presidente mexicano, Felipe Calderón, lançou uma ofensiva contra os cartéis no final de 2006.

Também neste sábado, autoridades mexicanas disseram que o prefeito da pequena cidade de Zaragoza, Saul Vara Rivera, foi encontrado morto. Ele foi declarado desaparecido pela família na quarta-feira, disseram procuradores do Estado de Coahuila num comunicado. O corpo baleado de Rivera foi descoberto sexta-feira no Estado vizinho de Nuevo León. Não houve detenções imediatas.

Pelo menos uma dúzia de prefeitos foi morta no ano passado em todo o país em atos de intimidação atribuídos a grupos de traficantes. As informações são da Associated Press.

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