Um dia de violência extremista contra muçulmanos e cristãos na Nigéria deixou mais de 60 mortos, incluindo fiéis que estavam em uma mesquita onde ouviriam um clérigo famoso por pregar pela coexistência pacífica entre todas as fés.
Militantes do Boko Haram foram apontados como culpados pelos atentados com bombas na noite de domingo em uma mesquita lotada e em um restaurante muçulmano elegante na cidade de Jos, no centro do país, e também por um ataque suicida em uma igreja cristã evangélica na cidade de Potiskum, no nordeste nigeriano, além de ataques em várias vilas no nordeste do país, onde dezenas de igrejas e cerca de 300 casas foram incendiadas.
Em uma tentativa fracassada na noite de domingo, uma mulher com explosivos atacou perto de uma mesquita em Kano, segunda maior cidade da Nigéria. A própria autora do atentado foi a única vítima.
Na última semana, extremistas ligados ao Boko Haram mataram cerca de 400 pessoas no país. É a pior onda de violência desde a eleição do presidente Muhammadu Buhari, em 28 de março. O novo líder prometeu esmagar o levante extremista que já matou mais de 13 mil pessoas. Fonte: Associated Press.