Pelo menos 27 pessoas foram mortas em episódios violentos na Síria nesta segunda-feira, afirmam ativistas de defesa dos direitos humanos. Segundo eles reportaram à agência France Presse (AFP), a maioria dos mortos, 21 civis mas também policiais, pereceram em operações de busca das forças de segurança ou em confrontos na província central de Homs. As informações sobre Homs partiram do Observatório Sírio dos Direitos Humanos, com sede em Londres. O grupo afirma que outras duas pessoas foram mortas, uma na província de Idlib, no norte do país, e outra em Hama, também na Síria central. Também em Idlib, três soldados e um oficial foram mortos na explosão de uma bomba em uma emboscada, disse o ativista Rami Abdel Rahman. Não foi possível confirmar de maneira independente as informações.
Também nesta segunda, um outro grupo de defesa dos direitos humanos na Síria, os Comitês Locais de Coordenação, afirmou que o regime sírio está detendo médicos que cuidam de manifestantes feridos. O grupo afirma ter documentado as detenções de 25 médicos de hospitais públicos e clínicas privadas nas últimas semanas. No mês passado, a Human Rights Watch, grupo de defesa dos direitos humanos com sede em Nova York, afirmou que forças sírias “removeram à força” pacientes de um hospital em Homs e impediram que médicos atendessem a feridos durante um cerco militar à mesma cidade.
As informações são da Associated Press e da Dow Jones.