Três funcionários privados que trabalhavam para o governo norte-americano foram mortos após um ataque com foguetes contra a fortificada Zona Verde, informou a embaixada dos Estados Unidos no Iraque. Outras três pessoas foram mortas em incidentes nas cidade de Mosul, norte do país, e em Faluja, a oeste de Bagdá.

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“Dois ugandenses e um peruano foram mortos e 15 pessoas ficaram feridas” por “disparos de foguetes no interior da zona internacional”, informou a embaixada, usando outro nome para a Zona Verde, localizada no centro de Bagdá. “Dois dos feridos eram cidadãos norte-americanos”, segundo o comunicado. “Todos os mortos e feridos trabalhavam para uma empresa norte-americana que faz a segurança das instalações do governo dos Estados Unidos no Iraque.”

A Zona Verde, que abriga as embaixadas dos Estados Unidos e de outros países, bem como prédios do governo iraquiano, continua a ser o alvo de frequentes ataques de foguetes e morteiros. Em Mosul, homens armados mataram duas pessoas e feriram outras duas em ataques separados. O xeque Abd Fathi al-Naimi, líder sunita da mesquita de Al-Areej, foi morto na região de Zinjili.

Em Faluja, um policial foi morto e um civil ficou ferido depois que um bomba, colocada no carro do policial, foi detonada. Três soldados iraquianos também ficaram feridos após a explosão de uma bomba colocada à beira de uma estrada, cujo alvo era uma patrulha de quatro veículos em Garma, leste de Faluja.

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Fuga

O ministro da Justiça iraquiano, Dara Noueddin, disse que quatro prisioneiros ligados a Al-Qaeda escaparam de uma prisão na área de Bagdá que foi entregue pelos Estados Unidos às forças de segurança uma semana atrás.

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Segundo ele, os homens, que aguardavam julgamento por terrorismo, escaparam da prisão, anteriormente conhecida como Camp Cropper. O fato pode ser uma complicação para o Iraque, que passou a administrar a prisão em 15 de julho.