A condenação ao filme “A inocência dos muçulmanos”, considerado uma blasfêmia no mundo islâmico, não justifica matar diplomatas dos Estados Unidos, disse neste domingo o general Mohamad Ali Jaafari, comandante do Corpo de Guardiães da Revolução do Irã.

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Em entrevista coletiva, Jaafari condenou o vídeo produzido nos EUA e que gerou reações de extrema violência em alguns países muçulmanos, especialmente contra as representações diplomáticas americanas.

“Lamento esse ato (a difusão do filme) americano sionista e o condeno. Os sentimentos dos muçulmanos foram feridos e o único que puderam fazer é levar seus protestos para as embaixadas”, disse Jaafari.

No entanto, o chefe militar disse que não há justificativa para matar. Nas primeiras reações contra o filme, um grupo atacou o consulado dos Estados Unidos em Benghazi e matou o embaixador americano na Líbia, Christopher Stevens, e outros três empregados da legação.

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