A Venezuela rejeitou os comentários do presidente da França, Emmanuel Macron, sobre o governo de Nicolás Maduro e indicou que a declaração do líder francês, de que a Venezuela é uma “ditadura”, atenta contra as instituições venezuelanas.

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Desde que instalou no início do mês a Assembleia Constituinte para alterar a Constituição do país, Maduro tem enfrentado crescentes questionamentos internacionais. Em um comunicado do Ministério de Relações Exteriores, o governo condenou a declaração de Macron de que considera a administração de Maduro como uma “ditadura”. Caracas afirmou que as palavras de Macron representam uma “clara ingerência nos assuntos internos” e que parecem estar motivado pela “permanente obsessão imperial” de atacar a Venezuela.

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O Ministério pediu ao governo francês que retome a “posição sensata” de apoio ao processo de “diálogo nacional”. Governo e oposição iniciaram no último trimestre do ano passado um processo de diálogo o qual está travado desde dezembro.

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A declaração de Macron foi endossada pelo Ministério de Relações Exteriores francês, que comentou que as autoridades venezuelanas devem oferecer “muito rapidamente garantias a respeito do Estado de direito e de libertas fundamentais” e indicou, por meio de porta-voz, que a França e a União Europeia irão avaliar as relações com a Venezuela “sobre essa base”. Fonte: Associated Press.