Dois supostos guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), presos em um hospital e uma prisão venezuelanas no estado fronteiriço de Táchira, e requeridos pela Colômbia, foram libertados, segundo o jornal venezuelano La Nacion.
Os supostos membros do bloco 38 das Farc, identificados pelas autoridades colombianas como Freddy Martínez Mendoza, ou "Lucas", e José Antonio Ortiz Barrera, ou "Jaime", "foram libertados há oito dias", segundo o jornal.
"O fato é que Freddy Martínez, nesta quarta-feira, já não estava em seu quarto de número 11 no setor semi-particular do Hospital Militar, onde era atendido desde o dia 11 de março; nem José Antonio Ortiz estava mais preso no centro Penitenciário de Ocidente em Santa Ana", publica o La Nacion.
Martínez ingressou no hospital La Colina em Rubio, no dia 5 de março, com ferimentos à bala no rosto. Posteriormente foi transferido para o Hospital de San Cristóbal, enquanto que seu acompanhante Ortiz foi detido e preso na penitenciária de Santa Ana. O jornal precisou que nenhuma autoridade confirmou ou desmentiu a notícia.
Mesmo com as autoridades venezuelanas negando que os presos eram guerrilheiros, o Departamento Administrativo de Segurança da Colômbia (DAS) os identificou como membros das Farc, com processos pendentes na Justiça e ordens de prisão. A identificação foi possível através das impressões digitais dos rebeldes.
"Espero que as autoridades venezuelanas nos entreguem esses indivíduos; seria o óbvio e o lógico", disse o ministro da Defesa, Juan Manuel Santos, sem receber uma resposta das autoridades da Venezuela.
