Um grupo federal criado para estudar o fluxo de petróleo do vazamento no Golfo do México estabeleceu oficialmente a quantidade de óleo que sai do poço entre 12 mil e 19 mil barris por dia, informou a diretora do Centro de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos (USGS), Marcia McNutt.
A estimativa é a junção dos resultados apurados por dois grupos de estudo, um dos quais estudou o óleo na superfície e calculou que o vazamento varia entre 12 mil e 19 mil barris diários. O outro grupo, que analisou a quantidade de petróleo debaixo d’água, concluiu que o vazamento é de 12 mil a 25 mil barris por dia.
O grupo, formado por cientistas do Centro de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos, da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica, das Universidades de Washington e do Texas, além de outras instituições, também calculou a quantidade de petróleo na superfície variava entre 130 mil e 270 mil barris até 17 de maio. Uma quantidade semelhantes de óleo já foi queimada, removida ou evaporada, disse McNutt em coletiva de imprensa.
A diretora do Serviço de Gerenciamento de Minerais (MMS, pela sigla em inglês), Liz Birnbaum, deixou o cargo enquanto o grande vazamento no Golfo do México aumenta a pressão sobre a agência que supervisiona a exploração em alto-mar.
O secretário do Interior, Ken Salazar, disse hoje que ela deixou a função. Ele divulgou a informação durante uma audiência do Comitê de Apropriações da Câmara sobre o vazamento. Segundo ele, Birnbaum pediu demissão “por vontade própria”.
Ela dirigia o MMS, que faz parte do Departamento do Interior, desde julho. Sua situação na agência se tornou incerta desde que o secretário do Interior anunciou que dividiria o MMA em três partes, o que eliminaria seu cargo. Nos Estados Unidos, o Departamento do Interior é responsável por questões relacionadas aos recursos naturais e ao meio ambiente. As informações são da Dow Jones.