O Vaticano está ventilando a possibilidade de um esforço diplomático para tentar poupar a vida da iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, sentenciada ao apedrejamento por acusação de adultério. Na primeira manifestação pública sobre o caso, o Vaticano classifica o apedrejamento como uma forma de punição capital particularmente brutal.
O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, disse hoje que a Igreja Católica se opõe à pena de morte de forma geral. Sakineh é a viúva condenada de adultério. O filho dela, Sajad, disse para uma agência de notícias italiana que estava apelando ao papa para interceder com objetivo de interromper a execução.
Lombardi diz que nenhum apelo formal chegou ao Vaticano, mas afirmou que a Santa Sé está seguindo o caso de perto e indicou que pode usar diplomacia nos bastidores para tentar ajudar. As informações são da Associated Press.