Após quase dois dias, subiu para 92 o número de pessoas mortas no acidente na mina de carvão de Xinxing, na China. Outras 16 pessoas ainda estão desaparecidas, segundo informações da Xinhua, agência de notícias oficial do país. Este é o pior acidente em uma mina chinesa em dois anos. Segundo críticos, a tragédia coloca em evidência o quanto é pesada a demanda por carvão para gerar energia na China.

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“O desenvolvimento é importante, mas o crescimento da economia não deveria ser obtido ao preço do sangue dos mineiros”, disse o governador provincial Li Zhanshu, pedindo ao governo central chinês que administre melhor as minas de carvão. O insumo mineral é vital para a crescente economia e a enorme população chinesa. Termelétricas a carvão geram atualmente três quartos da eletricidade na China.

A explosão, que aconteceu às 2h30 da madrugada do sábado (hora local) espantou os moradores em Hegang, uma antiga cidade chinesa, onde a neve do final do outono é cinza por causa da poeira de carvão.

Das 528 pessoas que trabalhavam na mina na hora da explosão, 420 escaparam, informou a Xinhua. As buscas por sobreviventes continuam hoje. Um porta-voz do Hospital Geral do Hegang Mining Group disse que 32 mineiros estão sendo tratados pelas feridas, dos quais alguns estão em situação crítica.

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