Subiu hoje para 52 o número de mortos nas duas explosões em uma mina da Sibéria, na Rússia. A primeira explosão ocorreu pouco antes da meia-noite do sábado (horário local) e a segunda, três horas e meia depois. Trinta e oito pessoas ainda estão desaparecidas.
O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, viajou para a mina Raspadskaya, cerca de três mil quilômetros a leste de Moscou, a fim de observar as operações de resgate. Ele fez vários questionamentos duros sobre a segurança na mina e sobre se houve falhas no trabalho inicial de resgate, segundo a agência Itar-Tass.
Acredita-se que os desaparecidos estejam 500 metros abaixo da superfície. Muitos dos mortos eram funcionários encarregados do resgate, que foram para o local após a primeira explosão e acabaram surpreendidos pela segunda. As explosões foram atribuídas ao gás metano, embora as causas ainda sejam desconhecidas.