Subiu para 33 o total de mortos hoje pela explosão de um carro-bomba no Paquistão. O ataque ocorreu perto de um mercado popular e da casa de um político, mas as autoridades locais não sabem ao certo qual era o alvo principal. O ataque na cidade de Dera Ghazi Khan danificou também lojas e os prédios vizinhos, incluindo uma mesquita e um banco.
O oficial do governo, Mohammed Rizwan, disse que o ataque foi conduzido por um suicida, que parou o automóvel com 400 quilos de explosivos perto da casa do político e detonou a carga.
A explosão ocorreu perto da casa de Zulfiqar Khyosa, um importante parlamentar do partido islâmico Liga-N, que governa o Estado do Punjab, mas faz oposição ao governo federal do Paquistão. Ele não estava em caso no momento do ataque.
O filho de Zulfiqar Khosa, Dost Mohammed Khosa, disse que dois dos seus primos estão entre os feridos. “Foi um ataque direto contra nós”, disse Dost, se recusando a especular quem estaria por trás da violência.
Os insurgentes, que têm ligações com a Al-Qaeda, lutam contra tropas dos Estados Unidos e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no vizinho Afeganistão, querem derrubar o governo paquistanês, aliados dos EUA, e instalar um regime islâmico linha-dura.
Sob forte pressão ocidental, o exército paquistanês lançou em outubro uma ofensiva contra esconderijos e bases do Taleban nas montanhas próximas à fronteira afegã. O Taleban reagiu com ataques a bomba no Paquistão inteiro que já deixaram mais de 500 mortos, a maioria civis.
