Uruguai e Argentina concordaram hoje em instalar bases de monitoração conjunta no Rio Uruguai como parte de uma solução de um conflito de mais de cinco anos, originado pela construção de uma fábrica de celulose no lado uruguaio.

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Os dois países criaram um Comitê Científico e hoje os chanceleres Luis Almagro, do Uruguai, e Héctor Timerman, da Argentina, subscreveram um documento que fixou as bases para um estudo conjunto, que poderá determinar o grau de contaminação que a água do rio poderá sofrer por causa da fábrica de celulose UPM (ex-Botnia) e também das fábricas argentinas do outro lado do rio.

A expectativa é que em dois meses o comitê comece o trabalho “em todos os estabelecimentos industriais e agrícolas, além dos centros urbanos, que despejem seus resíduos no Rio Uruguai”, consta na declaração conjunta dos chanceleres. Especialistas uruguaios e argentinos irão integrar o comitê.

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