A unidade antiterrorista da Scotland Yard terá menos poderes para controlar as equipes de vigilância, uma medida adotada após as críticas rebecidas pelo assassinato do jovem brasileiro Jean Charles de Menezes, ocorrido em julho de 2005 em Londres, informou hoje o jornal The Times.
O comissário-chefe da Polícia Metropolitana de Londres, Ian Blair, ordenou a reforma nos operativos de segurança da força policial, apesar da forte oposição dos funcionários da Scotland Yard.
Fontes internas da força policial estão preocupadas, já que a perda dessas equipes de vigilância antiterrorista, que podem ser acionadas de qualquer ponto do país, pode causar impacto em futuros operativos de segurança nacional.
Depois de uma investigação independente, todas as equipes de vigilância antiterrorista deverão cumprir ordens da Direção Especial contra o Crime, e não poderão funcionar de forma independente.
A Scotland Yard foi duramente criticada pelo assassinato de Jean Charles, de 27 anos, um civil confundido con um suspeito de terrorismo, que foi baleado em 22 de julho de 2005 no metrô da capital britânica.
