A União Européia (UE) pediu nesta sexta-feira (12) às autoridades bolivianas e aos líderes de oposição que entrem rapidamente em ação para dissolver a tensão política no país, que gerou violentos protestos, e ofereceu-se para mediar o impasse. O bloco de 27 nações denunciou a violência nas províncias do país governadas por políticos de oposição ao presidente da Bolívia, Evo Morales. Na quinta, pelo menos oito pessoas morreram em confrontos ocorridos em Pando, no norte do país.
Numa declaração divulgada nesta sexta em Bruxelas, a UE conclama “todas as partes e adotarem medidas para o rápido estabelecimento” de negociações para impedir que a situação piore. A UE ofereceu-se para mediar uma saída para a crise e lamentou que alguns de seus projetos de ajuda tenham sido atacados pelos manifestantes de oposição a Morales. Esses projetos, afirma a UE, têm como objetivo ajudar a parcela mais pobre da população.