UE propõe pagar US$ 220 mi a produtores após E.coli

Autoridades da União Europeia (UE) propuseram pagar aos produtores de vegetais 150 milhões de euros (US$ 220,2 milhões) para compensá-los pela provável destruição dos alimentos. Segundo o porta-voz Roger Waite, seria também uma tentativa de impulsionar os preços dos vegetais, que caíram muito após a descoberta de um surto de contaminação com o tipo da bactéria Escherichia coli (E.coli) que matou 24 pessoas na Europa. Os recursos sairiam do orçamento da UE.

Waite explicou que o dinheiro seria usado para destruir tomates, verduras e pepinos, além de, possivelmente, pimentões e abobrinhas. Alguns desses vegetais haviam sido identificados pelas autoridades alemãs como fontes do surto de E.coli, mas depois elas descartaram essa possibilidade. Isso prejudicou os agricultores, de modo que os governos de países da UE pediram compensações. A verdadeira origem do problema ainda é desconhecida.

O consumo de vegetais na Europa caiu significativamente nas últimas três semanas, desde que os primeiros casos foram identificados na Alemanha, o que deixou o mercado com excesso de oferta.

A proposta rascunhada pela Comissão Europeia, braço executivo da UE, envolve o pagamento aos produtores de 30% do preço médio de mercado dos produtos nos últimos quatro anos para destruir os vegetais. O programa seria administrado por cooperativas de produtores, segundo Waite.

A ideia precisa ser aprovada por governos nacionais, cujos representantes estão reunidos em Luxemburgo para discutir o problema. As informações são da Dow Jones.

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