Os líderes de países membros da União Europeia não devem impor novas sanções contra a Rússia em sua reunião em Bruxelas neste sábado, disse o primeiro-ministro finlandês, Alexander Stubb.

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Os líderes da UE vão certamente discutir a escalada de tensões na crise da Ucrânia, mas “hoje não haverá decisão sobre sanções”, afirmou Stubb, em entrevista à emissora pública da Finlândia, YLE, mais cedo.

Contudo, se a Rússia continuar a desestabilizar a situação na Ucrânia, seria “correto intensificar as sanções”, acrescentou Stubb.

Os líderes da UE devem se reunir em Bruxelas neste sábado para escolher o novo chefe de política externa do bloco e preencher outro posto de alto nível. No entanto, a crise ucraniana deve ser o foco das conversas diante de acusações feitas pelos países ocidentais nos últimos dias de que a Rússia enviou centenas de soldados para a Ucrânia, juntamente com equipamentos para reforçar rebeldes pró-Moscou no leste da Ucrânia.

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O Kremlin nega que tropas russas foram deslocadas para a Ucrânia.

Stubb afirmou também que a probabilidade de a Rússia interromper sua escalada de tensões, “infelizmente, é muito baixa.”

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A Finlândia sente que alguns membros da UE apoiam sanções mais duras e alguns se opõem a isso, disse Stubb.

O premiê declarou que “a Ucrânia está praticamente sozinha” na situação atual. “A Ucrânia não é um membro da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte). A Ucrânia não é um membro da UE. Claro que recebe o apoio político do Ocidente”, disse Stubb.

A situação no leste da Ucrânia pode ser caracterizado como “um conflito armado”, mas não uma guerra propriamente dita, acrescentou o líder finlandês. Ele preferiu não abordar o tema do envolvimento direto do governo da Rússia nos confrontos.

O conflito envolve agora “a Ucrânia, os separatistas ucranianos e os soldados russos que estão lá presentes”, disse Stubb. Fonte: Dow Jones Newswires.