A presidência da União Europeia (UE), atualmente ocupada pela República Checa, minimizou o lançamento de foguetes do Líbano em direção a Israel, dizendo que o Hezbollah “deveria estar apavorado” para começar uma guerra de verdade e que estava apenas demonstrando que ainda está por perto. “Foram tão poucos foguetes que eu tenho a impressão de que o Hezbollah tentou demonstrar que continua a existir, mas no momento eles devem estar assustados para começar uma guerra de verdade contra Israel”, disse o ministro do Exterior checo, Karel Schwarzenberg.

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Foguetes foram disparados nesta quinta-feira (8) do Líbano para o norte de Israel. O Hezbollah negou responsabilidade pelo ataque que espalhou pânico em ambos os lados da tensa fronteira. Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo ataque, que ocorreu no 13º dia de ofensiva de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza.

Apesar de não responsabilizar abertamente o Hezbollah, Schwarzenberg, que falou aos repórteres em Praga, fez a ligação entre a milícia xiita Hezbollah e os militantes sunitas do Hamas que têm disparado foguetes da Faixa de Gaza para Israel. “O Hamas e o Hezbollah têm a mesma influência. Eles são apoiados pelos mesmos poderes, então há uma certa interdependência”, disse ele.

Representantes das duas principais facções palestinas, o Hamas e o Fatah, negaram, no Líbano, o envolvimento de seus movimentos com os lançamentos. O ataque ocorreu um dia depois de o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, ter advertido que “todas as possibilidades” estão abertas contra Israel em meio à mortífera ofensiva dos israelenses em Gaza. As informações são da Dow Jones.

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