A União Europeia criticou a destituição da procuradora-geral da Venezuela, Luisa Ortega, pela recém-instalada Assembleia Constituinte, que tem autoridade quase ilimitada para governar e reescrever a Constituição venezuelana.

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A chefe de política externa da UE, Federica Mogherini, disse nesta segunda-feira que as ações da Assembleia e a remoção de Luisa Ortega “enfraqueceram ainda mais as perspectivas de um retorno pacífico à ordem democrática” na Venezuela. Em uma declaração, Mogherini comentou que essas ações “aumentaram a polarização de uma sociedade já dividida”.

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A UE pediu que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, liberte todos os presos políticos e garanta o respeito aos direitos humanos e ao Estado de direito. Ortega era aliada ao governo de Maduro, mas passou a criticar a administração após a convocação de uma eleição para a Assembleia Constituinte. Ortega se recusou a reconhecer a decisão da Constituinte para removê-la do cargo. Fonte: Associated Press.