UE avalia fim de investimentos em colônias judaicas

Diplomatas de mais de 20 países europeus estão pressionando a União Europeia (UE) a desencorajar investimentos em colônias judaicas na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

As duas áreas são reivindicadas pelos palestinos para a fundação de um Estado independente e estão atualmente sob ocupação de Israel.

Na avaliação dos diplomatas, as obras promovidas por Israel nos territórios ocupados representam na atualidade “a maior ameaça” à paz no Oriente Médio.

A recomendação dos diplomatas de 22 países europeus consta de um relatório interno apresentado aos governos dos países que integram a UE obtido pela Associated Press.

Ainda de acordo com o documento, a UE precisa assegurar que a assistência do bloco a Israel e os acordos comerciais não beneficiem inadvertidamente os assentamentos.

Sem entrar em detalhes, os diplomatas recomendam que a UE “previna, desencoraje e promova uma campanha de conscientização” sobre os investimentos de empresas europeias nas colônias.

Apesar de a recomendação não ter força de lei, o relatório é endossado por 22 chefes de missões diplomáticas de países europeus em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia e reflete o crescente isolamento de Israel por causa da manutenção de colônias judaicas nos territórios palestinos ocupados. As informações são da Associated Press.

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