Os líderes da União Europeia aprovaram planos para ampliar os gastos militares, decisão tomada segundo funcionários em parte como resposta à pressão do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para que o continente assumisse mais responsabilidade no setor de defesa.
Há dúvidas, porém, sobre como um novo grupo de compras no setor na UE funcionaria e também sobre como os custos seriam divididos. A chefe da política externa do bloco, Federica Mogherini, disse em entrevista ao Wall Street Journal que a Europa sabe que “nós precisamos fazer mais e melhor” em relação aos gastos militares.
Mogherini disse que os novos planos de defesa do bloco, que incluem o estabelecimento de um grupo de nações da UE para criar ativos comuns de defesa, serão mais amplas que o esperado por muitos. Isso pode ser algo que mude o cenário e fortaleça a cooperação militar com os EUA.
O presidente da França, François Hollande, defendeu após a reunião mais gastos com defesa. “Os europeus precisam gastar 2%” do Produto Interno Bruto (PIB) com esse setor, defendeu ele. Alguns diplomatas disseram, porém, que apenas alguns membros da UE devem entrar no grupo de cooperação militar. Mogherini disse que pretende que esse número seja grande. Fonte: Dow Jones Newswires.