O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, pediu nesta terça-feira a adoção de novas sanções contra a Rússia por sua decisão de reconhecer passaportes emitidos por autoridades separatistas no leste ucraniano. O Kremlin, por sua vez, acusou Kiev de negar documentos vitais às pessoas nas regiões rebeldes.

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O governo russo disse que sua decisão era uma medida “humanitária” para ajudar os moradores das áreas controladas pelos rebeldes no leste da Ucrânia que sofrem com o bloqueio dos nacionalistas ucranianos e diz que isso não equivale a reconhecer as regiões rebeldes. Já os Estados Unidos criticaram a medida, qualificando os passaportes como “ilegítimos”. Em Washington, um porta-voz do Departamento de Estado disse que a ação russa “mina os esforços para levar a paz ao leste da Ucrânia”.

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As forças ucranianas têm enfrentado separatistas apoiados pela Rússia no leste do país desde abril de 2014, um conflito que já deixou mais de 9.800 mortos. O acordo de 2015 para resolver o conflito tem sido desrespeitado pelos dois lados.

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A Rússia anexou a Crimeia em 2014 logo após o presidente ucraniano aliado da Rússia fugir do país diante de grandes protestos nas ruas. Os EUA e a União Europeia lançaram sanções contra a Rússia pela anexação da Crimeia e pelo apoio dela aos insurgentes favoráveis aos russos no leste da Ucrânia. Fonte: Associated Press.