As Forças Armadas da Ucrânia disseram que dois soldados ficaram feridos em lutas com rebeldes no leste separatista, mas que os ataques de artilharia diminuíram significativamente depois de uma semana de escalada dos combates.

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O comando dos rebeldes relatou neste domingo dezenas de disparos de tanques e morteiros pelas forças do governo. Eduard Basurin, porta-voz do comando militar rebelde em Donetsk, não relatou vítimas.

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No sábado, um alto comandante rebelde no leste da Ucrânia foi morto junto com outra pessoa quando seu carro explodiu, informaram os rebeldes ontem, culpando os serviços especiais da Ucrânia pela explosão. O Centro de Informação de Lugansk, dos rebeldes, informou que o comandante das milícias populares de Lugansk Oleg Anashchenko morreu na explosão junto com outra pessoa cujo nome não foi divulgado. As Forças Armadas da Ucrânia, por sua vez, disseram que três soldados foram mortos em bombardeios entre sexta e sábado.

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O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, conversou por telefone no sábado com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que teria expressado “profunda preocupação” com a escalada da violência. Uma declaração emitida pelo escritório de Poroshenko disse que os dois líderes “notaram a necessidade urgente de estabelecer um cessar-fogo completo”. O presidente ucraniano fez um agradecimento a Trump pelo “forte apoio à soberania e integridade territorial da Ucrânia”.

A Casa Branca disse que Trump teve um “telefonema muito bom” com Poroshenko. “Nós vamos trabalhar com a Ucrânia, a Rússia e todas as outras partes envolvidas para ajudá-los a restaurar a paz ao longo da fronteira”, disse Trump, em comunicado.

Uma forte escalada nos combates na semana passada matou pelo menos 33 pessoas, principalmente em Avdiivka, uma cidade controlada pelo governo ao norte de Donetsk, que é controlada pelos rebeldes. Quase 180 casas ou apartamentos na cidade de 35 mil habitantes foram danificadas no bombardeio, de acordo com Pavlo Zhebrivsky, um funcionário do governo na região de Donetsk. Mais de 9.800 pessoas morreram devido a lutas entre tropas do governo e os rebeldes apoiados pelos russos desde abril de 2014. Fonte: Associated Press.