A televisão estatal síria mostrou imagens de dezenas de milhares de pessoas que participavam de uma manifestação de apoio ao presidente do país, Bashar Assad, nesta quarta-feira. A reunião aconteceu em Aleppo, uma semana depois de uma demonstração semelhante ter sido organizada em Damasco.
Damasco e Aleppo são as maiores cidades sírias e as mais importantes sob o ponto de vista econômico. O governo conta com esse apoio para combater o levante contrário ao regime, que já dura sete meses, mas não dá sinais de enfraquecimento.
Seis civis, dentre eles uma mulher, foram mortos a tiros na Síria nesta quarta-feira, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos, sediado em Londres.
Quatro das vítimas morreram na cidade central de Homs. Elas foram alvo de grupos conhecidos como “shabiha”, civis armados que defendem o governo.
Outras duas vítimas, dentre elas uma mulher, foram mortas em confrontos entre o militares e homens que seriam desertores do Exército em Qusayr, vila de Homs que fica perto da fronteira com o Líbano.
O Observatório também informou que um sétimo civil, que na terça-feira ficou ferido nas proximidades da capital Damasco, morreu na manhã desta quarta-feira.
Segundo ativistas, forças de segurança mataram a tiros na terça-feira quatro pessoas em Qusayr e na província de Deraa, ao sul, berço de protestos contrários ao regime, que tiveram início em meados de março.
A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que mais de 3 mil pessoas, dentre elas 187 crianças, foram mortas na repressão contra os dissidentes sírios. As informações são da Associated Press e da Dow Jones