O primeiro-ministro da Turquia, Binali Yildirim, disse neste sábado que o país está disposto a aceitar um papel para o presidente sírio, Bashar Assad, durante um período de transição, mas insistiu que ele não tem mais lugar no futuro da Síria.

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Os comentários foram feitos depois que as forças de Assad atacaram posições curdas no começo da semana, levando alguns a especular que uma reaproximação entre as autoridades turcas e sírias estava em curso, em meio a autonomia curda no norte da Síria.

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“Haverá concessões nas questões curdas”, disse Nasser Haj Mansour, um conselheiro das Forças Democráticas curdas na Síria, que expulsaram o Estado Islâmico de Manbij, no norte da Síria, neste mês.

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A Turquia é um dos principais apoiadores dos rebeldes que lutam para derrubar Assad,

e recebe mais de 2,7 milhões de refugiados sírios. Mas Istambul tem se preocupado com o crescente poder dos EUA, que apoia as forças curdas da Síria através da fronteira

e se opõe a qualquer movimento para a autonomia curda ou independência.

Damasco tem evitado atacar as forças curdas totalmente, uma vez que elas têm ajudado a derrotar o Estado Islâmico em várias batalhas por conta própria.

No entanto, na sexta-feira, o comando geral militar da Síria divulgou um comunicado

referindo-se à força policial interna curda como a “ala militar do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK)”, que é considerado um grupo terrorista pela Turquia.

A declaração do militar parecia ser uma concessão à Turquia, que está lutando contra sua própria insurgência curda no sudeste e há muito tempo tem pressionado o governo sírio para reprimir o PKK. Fonte: Associated Press