O governo turco deve propor uma conferência internacional para cuidar da crise e aconselhar o primeiro-ministro interino do Líbano, Saad Hariri, a buscar um consenso com o Hezbollah e seus aliados cristãos, disse hoje a rede de televisão privada NTV. O Hezbollah, que já é a maior força militar do Líbano, tenta expandir seu poder político ao colocar um aliado como primeiro-ministro.
A ação do Hezbollah tem ligação com a longa disputa a respeito do Tribunal Especial para o Líbano da Organização das Nações Unidas (ONU), que poderá indiciar altos integrantes do grupo no processo que investiga o assassinato de Rafiq Hariri, ex-premiê e pai de Saad, em 2005.
Hoje, Saad retornou ao país, dois dias depois de a coalizão liderada pelo Hezbollah ter derrubado seu governo. Ele vem tentando angariar apoio internacional nos Estados Unidos, França e Turquia desde que os 11 ministros aliados ao grupo militante xiita renunciaram ontem. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.