A agência estatal turca Anadolu informou que todos os soldados envolvidos na tentativa de golpe contra o governo turco e que estavam na sede militar da capital do país foram detidos por forças de apoio ao presidente Recep Tayyip Erdogan. Segundo representante da presidência, este era o último local ainda sob controle de militares apoiadores do golpe. Durante a madrugada, mais de 1.500 soldados pró-golpe foram presos.

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O general turco Umit Dundar, que assumiu o comando das forças armadas do país após o início da tentativa de golpe, afirmou que todos os envolvidos na iniciativa não sairão impunes. Dundar declarou ainda que as forças armadas turcas estão determinadas a expurgar os membros do movimento Fethullah Gulen, clérigo muçulmano que vive nos Estados Unidos. O governo turco atribui o golpe a grupo do exército leal a Gulen. Dundar informou ainda que oficiais da força área do país, da polícia militar e de outras unidades armadas estavam envolvidos na tentativa de golpe.

O líder turco no Chipre, país insular ao sul da Turquia, disse que comandantes das tropas turcas na região separatista no norte da ilha permanecem leias ao governo turco e que a tentativa de golpe militar não teve impacto no país.

A agência estatal turca também informou que o mais alto conselho de juízes e promotores do país havia decidido, em reunião de emergência convocada logo após o início da tentativa de golpe, demitir 2.745 juízes em todo o país. De acordo com o documento, o encontro foi organizado para discutir medidas disciplinares contra membros do judiciário turco suspeitos de ligação com o movimento liderado por Fethullah Gulen.

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Líderes de grupos religiosos da Turquia divulgaram um comunicado conjunto condenando a tentativa de golpe. No documento, representantes das comunidades judaica, cristã e muçulmana declararam sua “grande tristeza pelos ataques terroristas que perturbaram a paz de nossa grande nação e do mundo”. Fonte: Associated Press.