A polícia da Turquia lançou operações simultâneas em 18 cidades contra companhias ligadas ao clérigo muçulmano Fethullah Gulen, que vive nos Estados Unidos. Autoridades turcas têm atuado para reprimir pessoas ligadas ao religioso, acusado de ser um articulador do fracassado golpe de 15 de julho.

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Gulen nega envolvimento no golpe, mas o governo turco quer extraditá-lo. Segundo a agência estatal Anadolu, a polícia fez nesta quinta-feira buscas em 204 locais, após mandados de prisão terem sido emitidos contra 187 empresários. Eles são acusados de “integrar uma organização terrorista” e de “dar apoio financeiro a uma organização terrorista”. O governo turco considera o movimento de Gulen terrorista. Além disso, um tribunal determinou que ativos de 187 suspeitos sejam apreendidos, segundo a agência.

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Na Grécia, o Ministério das Relações Exteriores local confirmou nesta quinta-feira que recebeu uma petição oficial da Turquia pela extradição de oito militares turcos que fugiram para o norte grego em um helicóptero, após a tentativa de golpe. A chancelaria grega recebeu a solicitação na quarta-feira e remeteu o documento do Ministério da Justiça no mesmo dia.

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Os oito cidadãos turcos, seis pilotos e dois engenheiros, negam implicação no fracassado golpe de julho. Ele fugiram para uma cidade no nordeste grego na manhã seguinte e fizeram pedidos de asilo, alegando que temiam por sua segurança caso retornassem à Turquia. Eles receberam sentenças com direito a liberdade condicional na Grécia por entrada ilegal no país, mas seus pedidos de asilo serão avaliados na sexta-feira. Fonte: Associated Press.