A polícia da Turquia deteve hoje ao menos cinco pessoas que seriam militantes do grupo extremista Estado Islâmico e teriam ligação o ataque a uma boate em Istambul na noite de Ano Novo, que deixou 39 mortos.

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A operação foi feita na cidade portuária de Izmir, segundo a agência estatal de notícias Anadolu.

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Previamente, o ministro das Relações Exteriores, Mevlut Cavusoglu, afirmou que o atirador havia sido identificado mas não divulgou seu nome.

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“A identidade da pessoa que fez o ataque o clube Reina foi estabelecida”, ele afirmou à Anadolu.

O Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo ataque, que também feriu 70 pessoas. Destas, 27 eram estrangeiros, a maior parte de países do Oriente Médio. Os extremistas afirmaram que “um soldado do califado” havia conduzido o ataque como uma vingança por operações militares da Turquia contra o EI no norte da Síria.

Ao menos outras 14 pessoas foram previamente detidas por suspeita de conexão com ataque, incluindo dois estrangeiros que foram parados no terminal internacional do aeroporto de Ataturk.

Relatos da mídia local davam conta de que a esposa do atirador estava sob custódia e que havia afirmado à polícia não saber se seu marido tinha ligações com o EI. Um vídeo feito pelo próprio terrorista emergiu na terça-feira, mostrando-o caminhar silenciosamente pelo centro da cidade.

No fim da noite de ontem, o Parlamento Turco estendeu em mais três meses o Estado de Emergência declarado em julho do ano passado, após uma tentativa fracassada de Golpe de Estado. Fonte: Dow Jones Newswires.