Cento e sessenta e seis passageiros conseguiram embarcar, esta tarde, do Rio para o Chile. O primeiro voo da Lan a decolar do Aeroporto Internacional Tom Jobim, desde o terremoto, partiu às 14h28 para Antofagasta, cidade ao norte do Chile. Mas dezenas de pessoas continuam no saguão aeroporto, sem dinheiro para pagar hospedagem. Não havia previsão para novos voos.
A orientação do consulado chileno para as pessoas que estão no Brasil sem conseguir voltar para casa é que tentem trocar a passagem que tinham para Buenos Aires e, de lá, seguir por meios terrestres até Santiago. No entanto, os passageiros reclamam que não têm como desembolsar os US$ 350 necessários para fazer a mudança.
No Tom Jobim, o clima ficou tenso durante o dia.
Funcionários de uma companhia aérea chegaram a chamar a polícia para retirar da frente do balcão da empresa passageiros que estavam descansando no chão. Muitos estão ali desde sábado. Revoltados, eles escreveram em folhas de papel ofício pedidos de socorro ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à presidente do Chile, Michelle Bachelet. Eles também fizeram críticas à Lan e à TAM.