O primeiro-ministro da Tunísia, Hamid Jebali, anunciou nesta quarta-feira a dissolução do gabinete ministerial e a formação de um governo de unidade nacional dominado por tecnocratas. A decisão foi anunciada horas depois do assassinato de Chokri Belaid, líder do partido opositor Democratas Patriotas.

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Belaid foi assassinado hoje, quando saía de sua casa. Ele chegou a ser socorrido em um hospital nos arredores de Túnis, mas não resistiu aos ferimentos, disse seu irmão.

Após a confirmação da morte de Belaid, manifestantes tomaram as ruas de Túnis.

Depois de dissolver o gabinete, Jebali disse que formará um governo de unidade nacional do qual farão parte tecnocratas sem filiação política.

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“Decidi formar um governo de tunisianos competentes, sem filiação política, cujo mandato será limitado a conduzir os assuntos do país até a realização de eleição o mais breve possível”, disse Jebali em pronunciamento televisionado à nação.

Mais cedo, quatro partidos de oposição reunidos na chamada Frente Popular informaram que estão deixando a Assembleia Nacional e convocaram uma greve geral no país.

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A decisão foi tomada durante uma reunião dos quatro grupos após a morte de Belaid, informou Nejib Chebbi, líder de uma das legendas, o Partido Republicano. Também decidiram deixar a Assembleia os partidos Chamado da Tunísia, Al-Massar e Democratas Patriotas, de Belaid. Familiares e partidários de Belaid acusam o partido governista Ennahda pela morte do opositor. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.