O número de mortes provocadas pela passagem do tufão Morakot chegou a 650 mortos em Taiwan, no que está sendo considerado pior desastre climático a atingir o território em 50 anos. O primeiro-ministro, Liu Chao-shiuan, disse que, do total, 490 são mortes presumidas, pois tratam-se de desaparecimentos. Outros 160 óbitos foram confirmados.

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A tormenta provocou grandes deslizamentos de terra e enchentes generalizadas, que deixaram milhares de pessoas presas em vilarejos no sul de Taiwan por vários dias. Tevês locais mostraram hoje soldados e estudantes limpando casas e ruas na cidade de Linbien, no condado de Pingtung, no sul, onde a inundação ainda alcança os joelhos, mesmo depois de dias da passagem do tufão.

Centenas de soldados procuram por corpos nas áreas mais atingidas. Há mais de 400 deles enterrados sob vários metros de lama, de acordo com o porta-voz da operação militar de socorro, Tai Chan-teh. Os habitantes dos vilarejos acusam o governo de não estar sendo rápido o suficiente no resgate das vítimas e o criticam pela lentidão na evacuação da população afetada. A aprovação do presidente de Taiwan, Ma-Ying-jeou, caiu para menos de 20% na semana passada, mesmo após ele ter visitado as áreas mais atingidas e ter prometido um programa de reconstrução no valor de US$ 3 bilhões.

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