Na reta final de um giro pela Ásia, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira que todos os países que fazem comércio com os EUA “sabem que as regras mudaram”. “Os Estados Unidos têm de ser tratados de maneira justa e recíproca”, afirmou Trump em sua conta no Twitter, de Manila, parada final antes que ele volte a Washington, ainda nesta terça-feira. “Os grandes déficits no COMÉRCIO precisam diminuir rapidamente”, ressaltou.

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A questão foi enfatizada várias vezes por Trump durante as quase duas semanas de visitas por Japão, Coreia do Sul, China, Vietnã e Filipinas, que incluíram reuniões com os líderes dessas nações. Trump insiste que os déficits bilionários que os EUA têm com os parceiros será reduzido a zero e que o comércio em geral precisa ser justo e mutuamente benéfico.

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Em mensagem na madrugada desta terça-feira, Trump comentou que participaria da cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean, na sigla em inglês), antes de ir a Washington. Segundo ele, a intenção é buscar “acordos de comércio justos”, diferente do “horror dos governos anteriores”. Ele ainda comentou que teria feito “muitos bons amigos” na viagem.

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Em Manila, Trump busca estreitar laços com líderes da região, em busca de acordos bilaterais, não multilaterais, e também com o objetivo de ampliar a pressão sobre a Coreia do Norte para que o país abandone seu programa nuclear.

O presidente americano se encontrou com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e ressaltou os laços “mais profundos e abrangentes” entre os países. Também se encontrou simultaneamente com o premiê australiano, Malcolm Turnbull, e com o japonês, Shinzo Abe.

Trump disse que esperará estar em Washington, na quarta-feira, para fazer um “grande anúncio” sobre dois tópicos, não especificados. “Nós temos dado grandes passos em relação ao comércio – muito maiores do que qualquer coisa que vocês saibam”, disse Trump a repórteres, citando como exemplo os acordos com empresas estrangeiras.

O presidente americano avaliou a viagem como muito benéfica para os EUA e destacou a recepção em capitais como Tóquio, Seul e Pequim. Ele disse estar “realmente orgulhoso” do bom tratamento recebido, que foi um sinal de respeito “talvez um pouco por mim, mas realmente por nosso país”. Fonte: Associated Press.