O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que irá assinar um decreto ainda nesta quarta-feira que mantém as famílias de imigrantes unidas em meio a uma turbulência política que atingiu seu governo com a finalidade de deter adultos que buscam asilo na fronteira sul americana. “Vamos assinar um decreto esta tarde para manter as famílias unidas, mas temos de manter a política de tolerância zero no país”, disse Trump.

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Em um evento na Casa Branca que reuniu congressistas republicanos, o presidente americano afirmou, ainda, que está disposto a negociar com a oposição porque “são necessários votos democratas para aprovar um projeto no Senado. Precisamos dos democratas”. No entanto, apesar de recuar em relação à união das famílias, Trump reafirmou que é preciso deixar as fronteiras do país mais seguras. “Existe um dilema. Se você é fraco, o país vai ficar sobrecarregado com as pessoas. Mas, se você é forte, então não tem coração”, comentou.

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O republicano, no entanto, voltou a dizer, durante sua fala, que seu governo irá resolver a questão imigratória “assim como resolvemos outros problemas”. O decreto está sendo formulado pelo Departamento de Justiça (DoJ, na sigla em inglês) e a fala de Trump foi acertada, de acordo com a imprensa americana, com a secretária de Segurança Interna do país, Kirstjen Nielsen, durante a manhã. Durante sua fala, Trump defendeu seu governo ao dizer que outras administrações também apoiaram a política e criticou a mídia, ao dizer que algumas imagens de crianças separadas das famílias eram de 2014, durante a era Barack Obama.

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Comércio

Alguns congressistas discutiram comércio durante o evento com Trump. O presidente comentou que bons acordos comerciais serão anunciados em breve pelos EUA e ressaltou que a Casa Branca está trabalhando em acordos comerciais “muito, muito bons”. Além disso, Trump disse que as transações entre algumas empresas são um passo positivo para a economia americana. “Precisamos de pessoas que trabalhem nessas empresas. Queremos que as pessoas cheguem ao nosso país, mas com base no mérito”, afirmou.