O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou decreto na noite desta segunda-feira, 5, que congela todos os bens e proíbe transações com o regime de Nicolás Maduro, a menos que estejam especificamente isentas. O movimento marca uma escalada significativa das tensões entre Trump e o presidente da Venezuela.

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“Todas as propriedades e interesses em propriedade do Governo da Venezuela que estão nos Estados Unidos (…) estão bloqueados e não podem ser transferidos, pagos, exportados, retirados ou negociados de outra forma”, diz o decreto assinado por Trump.

De acordo com o documento, a proibição aos americanos para que façam negócios com o governo venezuelano entra em vigor imediatamente. O decreto pontua, ainda, que o bloqueio ocorre “à luz da contínua usurpação do poder por Nicolás Maduro e de pessoas ligadas a ele, bem como dos abusos dos direitos humanos, incluindo detenções arbitrárias ou ilegais; detenção de cidadãos venezuelanos, interferência na liberdade de expressão, incluindo membros da mídia, e tentativas contínuas de minar o presidente interino Juan Guaidó e o exercício da autoridade legítima da Assembleia Nacional Venezuelana”.

O decreto, porém, não ordena um embargo comercial imediato, mas representa novos esforços do governo americano para remover Maduro do poder da Venezuela desde que o governo Trump reconheceu Guaidó como o presidente interino do país sul-americano, em janeiro. Sanções anteriores aplicadas pelos EUA tiveram como alvo a indústria petrolífera da Venezuela, principalmente a estatal PdVSA.

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