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Trump apela de nova decisão sobre veto a imigrantes de alguns países

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos agiu rápido nesta sexta-feira para apelar da mais recente decisão de um juiz federal que limitou o veto temporário à entrada de imigrantes de seis países de maioria muçulmana. Além disso, o governo trabalha para impor restrições novas e mais abrangentes nesse setor.

O mais recente capítulo na saga começou na noite de quinta-feira em Honolulu, quando o juiz Derrick Watson decidiu que a recente implementação pelo governo do presidente Donald Trump de seu veto contradiz regras interinas estabelecidas pela Suprema Corte em 27 de junho. Os países atingidos pela regra de Trump são Irã, Iraque, Líbia, Sudão, Somália e Iêmen.

As restrições de Trump, impostas com o argumento de que havia preocupações com o terrorismo, preveem uma proibição de 90 dias para a entrada de viajantes de seis países de maioria muçulmana, além de suspender temporariamente a entrada de refugiados, mas não contra pessoas que têm relações próximas com famílias ou instituições nos EUA.

O governo Trump adotou uma versão mais restrita dos que se qualificavam para a isenção da Suprema Corte para o veto. Mas o juiz Watson decidiu na quinta-feira que o governo precisa admitir um conjunto mais amplo de pessoas do que deseja. Isso inclui membros da família estendida, como avós e tios, bem como uma parcela mais ampla de refugiados.

A Suprema Corte já decidiu que deve apreciar o caso em agosto. Mas o Departamento de Justiça sinalizou nesta sexta-feira que quer bloquear a decisão de Watson antes disso, por isso apresentou uma apelação já nesta sexta-feira. O procurador-geral, Jeff Sessions, afirmou que o governo decidiu “relutantemente retornar” diretamente à Suprema Corte para que derrubasse a decisão do juiz.

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