O número de militares americanos no Iraque foi reduzido para menos de 50 mil, atendendo a uma ordem anterior do presidente Barack Obama, de acordo com informações do comando das tropas dos Estados Unidos. A cifra é a menor no Iraque desde a invasão liderada pelos EUA, em 2003, e foi alcançada antes do prazo fixado por Obama, de 31 de agosto. No entanto, os militares não revelaram o número exato de tropas remanescentes no Iraque.
“Hoje, em conformidade com a instrução do presidente Obama e como parte da redução responsável de forças, o nível da força militar dos Estados Unidos no Iraque é menor que 50 mil”, afirmou o comunicado. “As forças militares dos Estados Unidos transitarão para a Operação ‘Novo Amanhecer’ a partir de 1º de setembro de 2010”, acrescentou a nota, referindo-se à mudança do nome da ação no país. A que estava em vigor até agora era a Operação “Liberdade Iraquiana”.
O tenente-coronel Bob Owen, relações públicas do Exército, afirmou que as autoridades não divulgarão cifras exatas. “O importante aqui é que alcançamos a diretiva do presidente e continua nosso compromisso com o Iraque”, explicou.
Segundo o plano de Obama, as forças norte-americanas no Iraque já não realizarão operações de combate. Ao invés disso, se concentrarão no treinamento das forças iraquianas e no apoio de operações antiterroristas, caso as tropas locais solicitem ajuda.
A redução constitui um passo importante para Obama, eleito com um programa de governo que incluía a promessa de encerrar a guerra. Após assumir, o presidente anunciou um plano para encerrar as operações de combate e reduzir o número das tropas no Iraque para 50 mil até o fim de agosto. Segundo um acordo entre os EUA e o Iraque, todas as forças norte-americanas devem sair do país até o fim de 2011.