Tropas de elite lideraram invasão israelense em Gaza

Homens de fardas escuras, rosto coberto de camuflagem pesada, grandes mochilas de equipamento. Os comandos israelenses Tzanhanin e Golani, que acompanham a ofensiva das brigadas em ação na Faixa de Gaza, têm uma missão complicada: localizar comandantes do Hamas e destruir as instalações utilizadas por eles. A ordem inicial do Comando Central para as equipes de forças especiais é capturar ou neutralizar os líderes. Neutralizar é um eufemismo: se não puderem ser presos, os chefes guerrilheiros devem ser mortos.

Segundo o analista Thomas Graven, pesquisador do Centro de Estudos do Oriente Médio da Universidade de Washington, essa doutrina é adotada desde 1973, em consequência da Guerra do Yom Kippur, o primeiro em que a superioridade de Israel esteve ameaçada pela coalizão dos países árabes.

O Tzanhanin é inspirado na infantaria Ranger, dos Estados Unidos. Os voluntários, recebidos todos os anos, passam por uma avaliação médica e são imediatamente submetidos aos três dias do Gibush, uma espécie de seleção inicial. Monitorados em tempo integral, encerram o ciclo com uma marcha de 90 quilômetros em condições críticas. No percurso devem realizar seis diferentes tipos de provas e não podem falhar em nenhuma.

Os números exatos são considerados sigilosos. O Ministério da Defesa limita-se a informar que, das centenas de inscritos restam nessa etapa apenas poucas dezenas de aprovados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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