Tropas da Síria atacaram violentamente vilas no noroeste hoje, enquanto na segunda maior cidade do país, Alepo, protestos contra o regime eram realizados. Cerca de 60 tanques e veículos blindados invadiram duas vilas na região rural da província de Idlib, afirmou Rami Abdel Rahman, integrante do Observatório Sírio pelos Direitos Humanos. Segundo ativistas, 19 pessoas morreram nos dois dias de cerco dos militares.
Trata-se da última operação numa campanha para combater os dissidentes contrários ao autocrático governo do presidente Bashar al-Assad, enquanto manifestações pró-democracia ganham força e opositores se unem para pressionar por reformas. Abdel Rahman disse que militares estavam deixando a vila de Al-Bara quando se dividiram em duas unidades. Uma foi na direção da vila de Kafr Nabl e a outra para Kansafra.
Outro ativista, Mustafa Osso, disse que a maior parte das 19 mortes ocorreu na manhã de hoje (horário local). Ativistas dizem que o governo busca também estancar o fluxo de imigrantes para a Turquia.
A repressão ocorre apesar da condenação global e das advertências das potências ocidentais por comedimento. O Observatório Sírio Pelos Direitos Humanos afirma que 1.353 civis foram mortos desde meados de março, na repressão do regime de Assad ao movimento reformista. Além disso, 343 membros das forças de segurança também morreram. Milhares de pessoas foram presas. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.