Três militares do Exército dos EUA foram mortos em um tiroteio enquanto tentavam entrar em uma base aérea militar no sul da Jordânia nesta sexta-feira. Ainda não está claro se as mortes foram resultado de um ataque ou de um mal-entendido entre duas forças armadas trabalhando sob muita tensão.

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Um oficial do exército americano disse que um dos homens morreu imediatamente e os outros dois morreram já no hospital. Eles estavam em um carro que tentava se aproximar do portão de um centro de treinamento na base aérea Prince Faisal, que fica na cidade de al-Jafr, a 290 km da capital, Amã. Um oficial jordaniano também ficou ferido no tiroteio. As mortes aconteceram um dia depois de o líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, em uma rara gravação de áudio, ter convocado seus apoiadores a promover ataques em todo o mundo.

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Peter Cook, secretário de imprensa do Pentágono, afirmou que “os três membros estavam na Jordânia em uma missão de treinamento e o relatório inicial é de que eles se envolveram em um tiroteio enquanto tentavam entrar nas instalações. Estamos trabalhando com o governo da Jordânia para descobrir exatamente o que aconteceu”.

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Em um ano, este foi o quarto confronto com mortes envolvendo os serviços de segurança na Jordânia. O Estado Islâmico assumiu a autoria de um dos três ataques anteriores e oficiais ocidentais disseram acreditar que seguidores do grupo jihadista estavam por trás dos outros dois. O Estado Islâmico vem perdendo vários territórios no Iraque e na Síria, o que fez com que os líderes do grupo convocassem os chamados “lobos solitários” a conduzir ataques em seus países de origem.

Os Estados Unidos e a Jordânia mantêm estreitas relações de segurança, mas, embora muitos jordanianos sintam que essas relações ajudaram a construir suas próprias forças de segurança, outros não aprovam a cooperação entre os dois países, que têm se unido para combater o extremismo em todo o Oriente Médio. A CIA conta com agentes jordanianos para reunir informações contra grupos extremistas como o Estado Islâmico e a Al-Qaeda no Afeganistão e na Síria, com Amã enviando frequentemente seus próprios espiões para missões junto a esses grupos.

Com seu autoproclamado califado reduzido quase pela metade nos últimos dois anos, o Estado Islâmico perdeu acesso a diversas fronteiras, principalmente com a Turquia, o que vem dificultando a chegada de simpatizantes de todo o mundo às fileiras do grupo. Fonte: Dow Jones Newswires.