Três coronéis da polícia estão sob investigação criminal por não terem conseguido evitar o protesto em massa de seus subordinados contra o presidente do Equador, Rafael Correa.
Os três estão sendo investigados por negligência, rebelião e tentativa de assassinato, disse o procurador Gonzalo Marco Freire. Eles foram presos na sexta-feira por um período de 24 horas e liberados hoje.
Freire disse para a Associated Press que os três “deveriam saber o que os subordinados estavam fazendo”. Sob o estado de exceção, a detenção de 24 horas poderia ser estendida indefinidamente. O estado de exceção expira na segunda-feira, mas poderia ser renovado.
No programa semanal de televisão, hoje, Correa disse que as autoridades interceptaram uma transmissão de rádio, durante a insurreição, dizendo “mate Correa, mate o presidente”. Ele não especificou quem dizia a frase ou quando foi dita.
Correa disse que uma das fatalidades da violência de quinta-feira foi um oficial de polícia que estava escoltando a SUV em que o presidente estava. Imagens que o governo forneceu do veículo na sexta-feira mostram que ele foi atingido por cinco balas. As informações são da Associated Press.
