Trabalhadores sul-africanos ameaçam queimar mina

Vários mineiros sul-africanos ameaçaram queimar durante uma manifestação realizada nesta quarta-feira a mina Marikana, onde em 16 de agosto um confronto entre trabalhadores e a polícia terminou com 34 operários mortos.

Cerca de dois mil manifestantes ameaçaram matar os gerentes da companhia proprietária da mina, a Lonmin, e queimar o setor de Karee, a maior jazida da companhia na região, com as pessoas dentro, se as operações no local não fossem interrompidas.

Após negociações, os grevistas decidiram retornar para o povoado de Marikana, onde ocorreu o massacre do mês passado, e esperar por uma resposta da direção da companhia.

Enquanto isso, a empresa, os sindicatos e o Ministério do Trabalho sul-africano continuam hoje conversas para chegar a “um acordo de paz” que devolva a tranquilidade para Marikana e outras minas.

Os trabalhadores de Lonmin permanecem em greve há quatro semanas e reivindicam aumentos salariais. Ao todo, 44 pessoas já perderam a vida desde o início dos protestos em Marikana, entre elas dois policiais e dois guardas de segurança, que morreram na semana anterior ao massacre dos 34 mineiros.

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